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"Puedo escrivir los versos más tristes esta noche..."

Ai, Neruda. Creio que ninguém pode ser completamente feliz ou completamente triste sem havê-lo lido... todo en ti fué naufragio...
naufraguei inteira em seus versos... levo em mim meu lamento obstinado...

Agarrada ao desejo... me tive entre meus braços, me amei e me perdi.
el infinito olvido se tristó como a un vaso, me quebrei também, inteira e sem volta.

não há volta da poesia...

Cantora nocturna

Alejandra Pizarnik


Joe, macht die Musik von damals nacht...
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La que murió de su vestido azul está cantando. Canta imbuida de muerte al sol de su ebriedExtração da pedra da loucura, Brueghelad. Adentro de su canción hay un vestido azul, hay un caballo blanco, hay un corazón verde tatuado con los ecos de los latidos de su corazón muerto. Expuesta a todas las perdiciones, ella canta junto a una niña extraviada que es ella: su amuleto de la buena suerte. Y a pesar de la niebla verde en los labios y del frío gris en los ojos, su voz corroe la distancia que se abre entre la sed y la mano que busca el vaso. Ella canta.
a Olga Orozco

Extracción de la piedra de la locura (Buenos Aires, Editorial Sudamericana, 1968)

Carpe Diem

7 pecados capitais, Bosch

Estava lendo um blog, o Paraíso Artificial e a autora está fazendo uma série de postagens sobre os pecados capitais. Achei bárbaro....
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Me lembrei logo do Hyeronimus Bosch... toda a angústia medieval de não saber seu lugar no mundo e achar que seu lugar no mundo é no céu...
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seria uma antecipação barroca do que diria Sartre séculos após? sei lá... o que sei é que às vezes somos acometidos destas "crises existenciais barrocas"...
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Começamos a falar coisas sem sentido, choramos, viramos poetas... e para quê? Sei lá! tudo passa tão depressa, que ao ter achaques barrocos, me liberto num grandessíssemo carpe diem
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Tem coisa melhor?
Jana Kirschner