
Tuas mãos, em minha pele navegam com a desnidade apeas destinada à água marinha. Me ordenas, te sigo. Olhos vendados, tua passada me guia nos desvãos tortuosos de nossas horas...Porque continuo? não o saberia dizer. nem tu tampouco me dás resposta alguma. Abismo de ausências, cintilações do impossível. Teus olhos.. Naufragamos juntos o tempo escorrido. Que fizemos? ninguém saberia olhar para nós, ...